quarta-feira, 23 de junho de 2010

Morreu o Avô Domingos

Hoje morreu o meu paterno, o avô Domingos.
Nem sei bem o que escrever, mas apeteceu-me vir aqui e escrever nem que fosse uma frase.
Sei que é preferível assim do que ele estar a sofrer, e sei que é egoísmo meu querer que ele ainda tivesse vivo.
Doí...uma dor que não sei bem explicar!

2 comentários:

  1. .
    Minha Querida:

    A morte é a ùnica certeza que há na vida. É natural que choremos aqueles entes queridos que nos deixam, mas talvez seja mais acisado que, em vez de lamentos, relembremos todos os bons momentos vividos. Certamente que as boas lembranças nos deixarão muito felizes.

    Para complemento, deixo-te aqui um soneto:

    Não Choreis os Mortos

    Não choreis nunca os mortos esquecidos
    Na funda escuridão das sepulturas.
    Deixai crescer, à solta, as ervas duras
    Sobre os seus corpos vãos adormecidos.

    E quando, à tarde, o Sol, entre brasidos,
    Agonizar... guardai, longe, as doçuras
    Das vossas orações, calmas e puras,
    Para os que vivem, nudos e vencidos.

    Lembrai-vos dos aflitos, dos cativos,
    Da multidão sem fim dos que são vivos,
    Dos tristes que não podem esquecer.

    E, ao meditar, então, na paz da Morte,
    Vereis, talvez, como é suave a sorte
    Daqueles que deixaram de sofrer.

    Pedro Homem de Mello, in "Caravela ao Mar"

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  2. Um grande beijinho, Pi.
    Os nossos avós são uma benção de Deus. Dá ao teu mano um beijo por mim também.

    Bicas

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